segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

eu sinto muito.

Quanto mais tenho que ficar longe, mas insisto em ficar perto. É como um cigarro, sabemos que mata mas é reconfortante por três minutos, mas logo depois sou atingida por um ataque de tosse.

Não sei se posso chamar essa postura de egoísta ou masoquista, acontece que eu tenho que estudar, eu tenho que ler um capito inteiro para uma aula de quatro horas que eu vou ter que assistir hoje a noite, mas você não permite que eu me concentre! (eu sei, pareço uma esquizofrênica falando com alguém que não me ouve, ou vai ler isso).

Não há como enumerar os erros que eu cometi com você, foram tantos, eu sei, como uma grande bola de neve,  poucas as vezes que eu não estraguei tudo. As vezes quando eu fecho os olhos seu rosto transtornado aparece na minha frente, como se eu tivesse vivendo aquela cena horrível mais uma vez.

Se eu pudesse arrancar minha consciência como um câncer eu o faria. Se eu soubesse o que iria acontecer, eu com certeza evitaria. Se eu tivesse tido escolha de te conhecer ou não, eu certamente escolheria não. Você não é alguém que vale a pena conhecer, o que você tira é três vezes mais do que acrescenta.

Honestamente, eu não queria estar com você, te dou toda razão quando diz que eu te usei para esquecer alguém que não considera minha existência relevante (e eu sabia disso). Mas a vida empurra pessoas e situações para nossa frente e dizer não a elas é um desperdício de experiencias, e eu odeio ignorar um novo caminho quando o vejo sorrindo na minha frente.

Então eu peço desculpas, eu não deveria ter te enganado, não deveria ter aceitado pedido nenhum, nem deveria ter cedido a pressão; nem você nem ninguém merecia ter passado por aquela cena e realmente eu não fui muito educada, honesta ou mesmo humana com você, eu lamento muitíssimo.